Language Town

E ae, pessoal!

Esse post é para avisar que mudei de endereço. Criei um blog mais genérico, pois senti falta de poder escrever de outras coisas. Ainda vou falar muito sobre ensino e aprendizagem de inglÊs, mas não serei mais exclusiva disso. Acessem lá!!

Beijos!

http://fabulari.wordpress.com

Olá a todos!

Recebi um pedido de ajuda de um leitor e resolvi colocar a mão na massa e adotar como tema do meu novo post: LEITURA. Ler não é uma habilidade muito desenvolvida e estimada por nós, brasileiros, por uma questão cultural mesmo. Confesso que eu era uma péssima leitora na época de escola. Parte da culpa eu deixo para minha querida mamãe (ehehe) que, pasmem, lia os livros que minhas professoras passavam e me contava a história depois!

Quando cheguei na faculdade, a coisa mudou de figura. Tínhamos uma lista de leitura obrigatória gigante, que incluía até alguns trechos de Os Lusíadas, do saudoso Camões. Minha estimada professora de Leitura e Produção de Textos e Revisão de textos, Graciema Pires Therezo, sempre dizia que

 Um bom leitor lê, em média, três livros por mês.

Quantos livros, meu caro leitor, passam por suas mãos mensalmente? Nas desta humilde blogueira iniciante, passa apenas um, levando em consideração apenas literatura, sem os técnicos e afins (o sagrado PMBoK por exemplo).

Ser um bom leitor resulta em ser um bom escritor. Quanto mais nós lemos, melhores ficam nossas habilidades de escrita. Então, ler não é apenas um hobby ou uma necessidade profissional, mas um aperfeiçoamento enquanto ser humano. Busquei nos meus alfarrabios algumas dicas de ouro que essa minha mesma professora deu na época da faculdade para nos ajudar nos um milhão e trezento mil textos técnicos que líamos. Sim, técnicos. Faculdade de Letras não é ler só literatura não! E acreditem, os textos técnicos são de fazer chorar! E muitos deles eram em Inglês mesmo, sem traduçao no mercado.

Regra N° 1 – Local.

A escolha do local para fazer suas leituras é muito importante. Deixe a cama para os livros que você lê por prazer e entretenimento. Leitura técnica, de estudos, deve ser encarada de modo mais sério. Opte por locais bem arejados e, principalmente, muito bem iluminados. Uma cadeira ou poltrona confortável também é essencial.

Regra N° 2 – Fuja das distrações

Ler com TV ou rádio ligados, pessoas conversando, crianças correndo e gritando, cachorro latindo, é impossível. Você não se concentra e não absorve uma palavra do que foi lido. Tenha ainda mais cuidado quando o texto é digital. As chances de você ligar um MSN, dar uma espiadinha num site ou no seu email são enormes! Policie-se.

Regra N° 3 – Leia com um lápis ou uma caneca marca textos.

Marcar as palavras chaves e partes mais importantes ajuda a absorver o conteúdo e, na hora que precisar voltar no texto, você já tem pontos destacados que podem vir a tirar sua dúvida sem a necessidade de reler todo o conteúdo. Porém, tenha muito cuidado. É preciso uma certa habilidade aqui. Lembro-me de uma colega de sala que grifava praticamente o texto todo! Isso faz com que o destaque perca o sentido e utilidade. Tenha cautela e bom senso.

Regra N° 4 – Anotações de rodapé

Muitas vezes, um texto traz palavras e expressões que não conhecemos, principalmente se for em outro idioma. Pare, procure no dicionário, puxe uma seta e escreva seu significado. Isso ajuda não só a entender o conteúdo do texto lido, mas também agrega palavras ao seu vocabulário.

Regra N° 5 – Releia

Principalmente por ser um texto teórico, a releitura é importante. E não apenas uma vez, mas quantas você achar necessário. Com um texto marcado, grifado e cheio de anotações, você vai absorver cada vez mais.

Regra N° 6 – Descanse

Horas e horas de leitura não vão te fazer aprender mais e vão te desanimar. Faça pequenos intervalos de cinco ou dez minutos depois de uma ou duas horas de leitura. Seus olhos precisam relaxar, assim como seu cérebro. Levante-se, alongue-se, vá ao banheiro, beba água. Vá até a janela ver a vista. Depois volte.

Regra N° 7 – Faça resumos

Essa regra é mais específica para aqueles que sentem que aprendem mais quando anotam. Ao término de, ou durante a, leitura de um capítulo faça um pequeno resumo. Todavia, sugiro que só faça isso depois da segunda leitura pelo menos, pois não adianta tentar resumir algo que mal começou a absorver. E cuidado para não se perder.

*

Não conheço técnicas avançadas da tal Leitura dinâmica e nem acredito muito nela. Pra mim, uma boa leitura é feita com calma e num bom ritmo. A Leitura dinâmica prevê o filtro de palavras chaves e, na minha opinião, serve apenas para você ter uma pequena noção do que o texto vai introduzir. É como uma apresentação ou pequeno resumo. Um cartão de visitas.

Sei que essas dicas podem parecer óbvias, mas nem sempre nos lembramos delas. Muitas delas servem para a leitura de literatura também. Eu, por exemplo, já li Dom Casmurro de Machado de Assis três vezes. Amo o livro, e não canso de lê-lo principalmente porque busco, incansavelmente, detalhes para provar a minha teoria: Capitu não traiu Bentinho, mas isso é outra história!

Como sempre, não sei o quanto vou ajudar vocês, leitores, e principalmente ao Emerson, que foi quem me pediu umas dicas, mas estou sempre em busca da batida perfeita. Deixem comentários, críticas e sugestões. Meu objetivo, aqui, é agregar e ajudar. E não ajudo só a vocês, mas a mim também. Nesse post, por exemplo, fui lá reviver meus anos de faculdade, buscar as anotações já esquecidas numa caixa no fundo do armário.

Esse post serve não apenas para pessoas que estão aprendendo Inglês, ou ensinando-o, mas para todos aqueles que dependem desse idioma para se comunicar. O foco é um pouco mais voltado ao gerenciamento de projetos, mas serve para qualquer situação de comunicação.

De acordo com o Instituto de Gerenciamento de Projetos, o PMI (sigla em Inglês – Project Management Institute), a Comunicação é uma das maiores causas para a falha de um projeto, mas por quê? Simples, porque comunicação gera confusão. Se uma mensagem pode ser interpretada de várias maneiras, ela certamente será interpretada da pior possível, quanto mais importante for uma situação mais provavelmente você irá se esquecer de algo essencial que deveria ser comunicado. A comunicação depende do homem e, como diz o velho ditado, errar é humano.

Apresento, então, dicas de como melhorar a eficiência da Comunicação Escrita. Emails, memorandos, notas, relatórios etc. Dei ênfase em Comunicação Escrita, pois os itens se aplicam a ela. A comunicação verbal, feita face a face, é muito mais complicada e tem, por natureza, muitos recursos extras, como a linguagem corporal (que reprensenta cerca de 60% desse tipo de comunicação).

Um grande problema de nós, latinos, é o que eu chamo de “necessidade de afeto”. De modo geral, gostamos de conversar, saber como a pessoa está, dar várias voltas antes de chegar no assunto. Os anglo-saxões já não são assim. E precisamos aprender a controlar essa vontade de fazer rodeios, pois prejudica demais a comunicação. Se um norte-americano quer alguma informação, seu email vai ser mais ou menos assim:

John. Could you send the numbers from last season’s sales, please? Tks

Já o nosso seria mais ou menos assim:

                Hello John! I hope you are doing good! I’ve been checking the numbers regarding this year’s sales and I need additional information in order to complete some analysis. Linda told me that you were the one who worked with the Sales Team during last season’s sales. Is that correct? If so, would you, please, send me the numbers related to it? I appreciate that. Thank you and take good care!

Vê a diferença? Nos dois casos, John iria enviar os números relativos às vendas do último período, mas com certeza foi mais rápido no primeiro caso. Cuidado para não confundir objetividade com falta de educação. Eles não são mal educados e nem estão de mau humor, são apenas objetivos! E precisamos aprender a ser também.

Seja direto: seu email precisa capturar a atenção de seu leitor, conectar-se com ele e surtir o efeito certo. Seja sucinto: deixe emoções e informações irrelevantes de lado. Seja claro: evite ambiguidades e más interpretações. Tente usar apenas três linhas. Use marcadores e enumeradores (os bullets • presentes no word). Sempre que precisar, acrescente gráficos, listas e tabelas, mas cuidado! Utilize dessas comunicações visuais somente quando necessário!

Como sou formada em Letras, muitos amigos e colegas de trabalho terminam pedindo para eu revisar seus emails quando se sentem inseguros, ou têm dúvidas, e eu terminei anotando alguns erros que via com maior frequência. Eis a lista:

[1] O artigo definido THE. Em Português, nós usamos os artigos definidos O e A para tudo. O Brasil, a porta, o menino, a Maria etc, mas em Inglês não é bem assim. Tome cuidado para não cometer esse pecado linguístico e deixar implícito que, talvez, seu inglês não seja tão bom quanto pensam seus superiores. Não usamos THE antes de nomes de refeições, nomes pessoais, nem antes de substantivo + número. Our flight leaves from gate 5 (errado: the gate 5)

[2] Cuidado para não confundir it’s com its. São coisas completamente diferentes. O primeiro é a contração do pronome pessoal it e de um verbo [que pode ser o has (to have) ou o is (to be)], enquanto que o segundo é o pronome prossessivo.

Personal Pronoun: It’s been a while since I last saw her.

Possessive Pronoun: I have a cat, this is its bowl.

[3] Falhas de digitação. Cuidado com os erros de digitação ou confusão de palavras. They, their, there, they’re são facilmente confundidos. Assim como a utilização incorreta de this (sing.) e these (pl), that (sing.) e those (pl).

Para finalizar, divido uma dica muito interessante que recebi durante um curso de gerenciamento de projetos que tive na empresa onde trabalho. A palestrante em questão comentou a importância do uso de palavras de origem anglo-saxônicas no lugar das latinas! Isso mostra ao seu ouvinte/leitor o quão confortável você está com o idioma e o quão bom é nele. Abuse de verbos preposicionados (os famosos phrasal verbs). Veja os exemplos:

Em vez de você falar:

I will participate in the financial meeting
Lucy cancelled the meeting
Mark and John have to repeat the tests

Diga:

I will take part in the financial meeting
Lucy called the meeting off
Mark and John need to do the tests over

Ou seja:

[Latina] Participate = take part [phrasal verb; anglo-saxão];

[Latina] Cancel = call off [phrasal verb; anglo-saxão]

[Latina] Repeat = do over [phrasal verb; anglo-saxão].

Notou como soa mais elegante uma reunião called off em vez de cancelled? É nisso que você tem que prestar atenção. São detalhes como esses que farão com que as pessoas sintam mais confiança em você e sua comunicação fique mais clara e eficiente.

[Referências: MURPHY, Raymond. English Grammar in Use; Project Management Book of Knowledge (PMBoK) 4th Edition]

Hello everyone!

Nesse meu primeiro post relativo ao ensino e aprendizagem de Inglês (ESL), eu vou falar sobre VIDEO. E vou começar contando uma péssima experiência que tive na escola de Inglês que dou aula. Um professor avisou que não iria poder dar aula no sábado e, então, a escola me ligou na sexta-feira, às 22h pedindo para que fosse lá substituí-lo. Eu estava começando e nunca dizia não. Aceitei. Big mistake!

A turma era composta por quatro alunos que há muito se conheciam, e estavam no último livro. Logo de cara, senti certa rejeição por parte deles, aquela coisa de “professor substituto” sabem? Ninguém gosta deles! Como eu não conhecia a turma, e não queria seguir o livro, resolvi trabalhar a conversação, pois espero que alunos de nível avançado façam isso com tranquilidade.

Primeiro, tentei começar com um bate papo, coisa simples mesmo. Queria conhecê-los. Todavia, umas das alunas já me vira e fala: “Ai, eu já sei tudo sobre o fulano. Sei nome, quantos irmãos tem e quais os hobbies. A gente faz isso todo dia”. Primeiro balde de água fria foi aí.

E foi aí que eu cometi O erro. Levei dois vídeos com trechos de episódios da série da Warner: Friends. A série costuma ser muito bem aceita em sala e eu acho que é uma das mais gostosas de se trabalhar: (1) porque trata do cotidiano; (2) porque os atores tem uma ótima pronuncia, sendo fáceis de ser entendidos.

Assistimos ao primeiro vídeo e tentei iniciar uma discussão. Nada. Ninguém queria falar. Uma das meninas até balbuciou alguma coisa, mas nada muito consistente. Já a outra, que já tinha atirado em mim logo no começo da aula, se limitava a me encarar com cara de entediada. Foi um inferno. Insisti o máximo que pude e, vendo que não ia ter mesmo nenhum retorno, usei um approach diferente no segundo vídeo, para ver se eles colaboravam mais.

Pausei o vídeo em vários momentos e pedi que traduzissem e explicassem a cena. Eles fizeram conforme minhas instruções, mas sempre deixando claro sua má vontade que chegava a ser desrespeitosa. Quando o vídeo acabou, novamente consegui apenas alguns monossílabos e murmúrios deles.

Erro de principiante mesmo, e fica aqui a dica às futuras professoras: nunca tente inovar sem antes conhecer a turma. Vídeos, música e jogos podem ser interpretados como “não preparei aula”. Maus professores são assim mesmo: “vou passar um vídeoa, assim, fico de boa” e não procuram algo pedagogicamente proveitoso. Por isso, muitos alunos não conseguem ver toda a pedagogia que pode existir por trás disso. Eu nunca uso músicas que tocam nas rádios, por exemplo. Gosto de usar músicas que sejam capaz de trazer algum tipo de discussão e vamos combinar que músicas da Rihanna não têm esse perfil.

Conhecer sua turma é essencial para desenvolver uma boa aula, mesmo tendo um livro da escola a ser seguido, quem faz dele algo interessante é o professor. Lição aprendida a duras penas.

FINALLY!

I’ve fixed the blog’s theme, added the necessary Widgets and, the most important, I have at the end understood who the Links work around here LOL.

I’m currently working  on a post about music and will upload it as soon as possible! I’m so happy I’ve finished everything! I know it took me months to take the necessary ownership, but now… THIS IS IT!

About the language to be used around here, I’ve decided to use Portuguese and will only use English on posts like this one: about the blog itself. I think that using Portuguese will facilitate for those who are still beginners.

Hello everyone!

I am just getting started with one of the projects of my life: Language Town! This is supposed to be a blog where I will share my experience in teaching English, helping students and teachers of English as Second Language (ESL) – maybe in a far far away future, I will add languages like: German, Spanish and French!

I intend to provide my readers with tips, common Brazilians’ mistakes, articles, interesting sites and stuff! Then, in a near future (if everything goes as I want to), I will start posting video classes! That will be awesome!

I am not sure if my posts are going to be mainly in English or Portuguese. Since it is about learning English, I guess it would help my readers if most of it is in Portuguese. So, I think I have just decided! LOL

Anyway, welcome aboard! I hope you find Language Town as helpful as I planned it to be.

This is it!

Me!

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